Cidade

Aviação comemora operação noturna do Santa Maria

Aeródromo auxiliar da capital será nova opção para voos noturnos

6 MAI 2022 • POR Pedro Molina • 15h53
Secretaria de Estado de Infraestrutura investiu R$ 2,5 milhões na instalação da iluminação do aeródromo - Fotos: Chico Ribeiro

Após autorização da Agência Nacional de Aviação (ANAC), Campo Grande conta com dois locais para pousos e decolagens no período noturno, o Aeroporto Internacional de Campo Grande Ueze Elias Zahran e o aeródromo Santa Maria, na saída para Três Lagoas.

Após o investimento de R$ 2,5 milhões da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) para a instalação da iluminação noturna da pista de pouso e decolagem e vias de taxiamento, o aeródromo recebeu a autorização da ANAC e começou a operar com voos noturnos nesta quinta-feira (5).

O piloto Alderi Dal Lago, que já conta com 13 anos de atividade no aeródromo, comemorou a iluminação. “Fazem dez anos que a gente vem pedindo, lutando. O governador Reinaldo Azambuja prometeu que faria a iluminação e está cumprindo hoje. É um avanço para o Estado e para a aviação muito grande”, comemorou.

Alderi, que é proprietário de cinco hangares, conta que com a iluminação, a demanda aumentou muito, e pontuou que “o futuro da aviação regional é aqui no Santa Maria”.

O coronel Adalberto Ortale Júnior comentou sobre a importância de ser ter mais de uma pista na Capital, já que parte do treinamento do piloto é executado no período noturno, e explica que antes, essa parte do treinamento era feito no aeroporto internacional, mas explica um problema, já que “lá, a Força Aérea Brasileira também treina à noite”, explicou, e disse que “agora, com o balizamento da pista do Santa Maria, graças ao empenho do nosso governo, temos a possibilidade de treinar aqui no Santa Maria”.

Para o superintendente Viário da Seinfra, Derick Machado, a entrega da iluminação é um “divisor de águas”, e explica que isso traz “uma maior segurança para as operações aéreas”.

O secretário de Estado de Infraestrutura, Renato Marcílio, considera os investimentos como de “alta significância”, e explica que, com as restrições de voos, o aeródromo “acaba já tendo mais movimentação que o aeroporto internacional”.