Polícia

Computadores foram apreendidos durante operação contra pedófilos na Capital

Polícia não informou se haverá cumprimento de mandados de prisão, mas dois já foram detidos

18 MAI 2022 • POR Vinicius Costa • 10h07
Acusados mantinham conteúdo pornográfico armazenados em computadores e celulares - Divulgação/Polícia Civil

Computadores e aparelhos telefônicos foram apreendidos durante a Operação Predador, da Polícia Civil, nesta quarta-feira (18). Pelo menos dois homens foram presos, de 37 e 42 anos, acusados de armazenar conteúdo pornográfico em grande quantidade de crianças e adolescentes.

Equipes da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) podem fazer novas diligências hoje atrás de pessoas que estejam cometendo esse tipo de crime. A Polícia Civil não informou se haverá cumprimento de mandados de prisão.

Em um dos casos, conduzidos pelo delegado adjunto Marcelo Damasceno, o designer gráfico de 42 anos foi preso em sua casa na região do Coophavila. Com ele foram apreendidos celulares e HDs, que juntos, tinham mais de 50 gigas de conteúdo infantil, entre fotos e vídeos.

Ele não tinha passagem, mas fazia a prática delituosa há mais de um ano. Além de armazenar, ele também compartilhava o material na internet.

A prisão do segundo acusado foi feita pela equipe comandada pela delegada titular da DEPCA, Fernanda Mendes, que era um professor de educação física e também motorista de aplicativo, que residia no bairro Noroeste. Com ele foram apreendidos mais de 17 gigas de materiais pornográficos.

O suspeito tinha vários vídeos de crianças de 3 a 6 anos. Ele fazia a prática sem conhecimento da esposa, no qual era casado há 15 anos. No primeiro caso também, a mulher do acusado não tinha ciência das atitudes do marido.

As prisões foram feitas em flagrante, mas não configuram como mandados de prisão. Os dois alvos presos vão responder por adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

A equipe ainda conta com apoio do serviço de informática e de inteligência da Polícia Civil, onde estão empenhados cerca de 19 policiais.