Cultura

'RoboCop' lidera 10 mercados internacionais em seu primeiro fim de semana

10 FEV 2014 • POR Via Uol • 12h04
O ator britânico Gary Oldman no lançamento do filme Robocop, em Londres. (Foto: AFP Photo/Andrew Cowie)
O remake "RoboCop", do diretor José Padilha, liderou as bilheterias em dez mercados internacionais em seu primeiro fim de semana, incluindo França, Austrália, Alemanha e Ásia, publicou o site The Wrap.

O longa, que estreou na última quarta-feira nos EUA, arrecadou US$ 20,2 milhões (cerca de R$ 48,1 milhões) mundialmente. Com os números do fim de semana, a produção já acumula US$ 28,7 milhões (R$ 68,3 milhôes) em bilheteria.

Embora a expectativa não fosse das mais positivas, o novo "RoboCop", que que contou com orçamento de US$ 100 milhões (em torno de R$ 240 milhões), vem surpreendendo a crítica internacional, sendo "mais inteligente do que o esperado", segundo avaliação da revista Variety.

O remake do clássico de 1987 dirigido por Paul Verhoeven traz no elenco nomes como Gary Oldman, Joel Kinnaman, Samuel L. Jackson e Michael Keaton, e reconta a trajetória do policial Alex Murphy (Kinnaman), um pai de família dedicado e um exemplo de cidadão, que fica seriamente ferido em serviço. Com o corpo reconstruído, Murphy se transforma em Robocop, um ciborgue destinado a trabalhar para o conglomerado multinacional OmniCorp.

Estreia no Brasil
Padilha e os atores Joel Kinnaman e Michael Keaton virão ao Brasil no dia 18 de fevereiro para promover o longa, que chega aos cinemas do país no dia 21. A equipe cumprirá uma agenda de entrevistas para a imprensa, sessão de fotos e atividades de lançamento no Rio de Janeiro. Segundo a produção, haverá um tapete vermelho com convidados no Cinépolis Lagoon.

Em recente entrevista à agência EFE, o diretor comentou não temer a pressão de Hollywood com relação ao filme. "As altas expectativas não me assustam. Medo eu teria se tivesse que fazer um 'remake' de um filme ruim. Com 'Robocop', fiquei feliz. É um conceito poderoso e muito inteligente que me inspirou. E o que retratamos na história acontece com frequência na sociedade atualmente", afirmou.