Cidade

Sem transporte público, prefeitura afirma que greve é ilegal

Odilon Jr. da Agereg disse que pedido judicial é alternativa caso serviços não sejam retomados

21 JUN 2022 • POR Evelyn Thamaris • 08h58
Terminal de ônibus na Capital - Reprodução

A prefeitura de Campo Grande foi pega de surpresa na manhã desta terça-feira (21), após amanhecer sem transporte público devido a uma paralização dos motoristas. Diante da situação, a prefeitura se posicionou, afirmando que a greve não obedece ao exigido por lei e tomará providências.

A ação ocorre sem aviso prévio, sendo este de no mínimo 72 horas de antecedência, não contando também com a realização de assembleias e por fim não havendo a manutenção de ao menos 30 % do serviço em funcionamento por se tratar de um serviço básico.

Por tanto, em entrevista ao JD1, o secretário da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg) Odilon Junior, informou que será determinada a retomada do serviço através de uma ação emergencial, além de notificação administrativa direcionada ao Consórcio e caso não haja cumprimento da ordem, será providenciado ação judicial.

Referente a alegação da empresa que disse estar com recursos esgotados, não sendo possível honrar com os pagamentos de seus colaboradores, o secretário ressaltou que os incentivos firmados entre município e Consórcio Guaicurus estão em dia. “A prefeitura vem ajudando o consócio desde o início do ano”, destacou Odilon Jr.

A ajuda citada pelo titular da Agereg é referente ao subsídio repassado para gastos de alunos, portadores de necessidades especiais e idosos.  Montante que por si só gera um alto volume financeiro.

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