Clima

Primeira quinzena de junho registra média histórica de chuva no MS

Acúmulo se deve a uma escala intitulada sinótica

22 JUN 2022 • POR Evelyn Thamaris • 12h12
Chuva na Capital - Reprodução

Mato Grosso do Sul registrou aumento nas chuvas em grande parte do estado, fechando a primeira quinzena do mês de junho com um registro acima da média histórica. O acumulado de precipitações na região Centro-Oeste foi de 0 a 60 milímetros, isso conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisa (Maerge/Inep).

O Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima do estado do MS (Cemtec) relata que apesar da atuação do fenômeno La Nina na região, os acumulados no Estado se associaram a sistemas meteorológicos em outras escalas de tempo e espaço, chamada de escala sinótica.

Como exemplo de escalas que atuaram no Estado em junho, destaca-se a passagem de frentes frias, deslocamentos de cavados e transporte de umidade, que favorecem a formação das chuvas no Mato Grosso do Sul.

De acordo com os dados do Inmet/Semagro, as chuvas em Campo Grande ficaram em 73 milímetros nos primeiros 15 dias de junho, seguido por Iguatemi (72,2), Camapuã (46,8), Ribas do Rio Pardo (36,2), Santa Rita do Pardo (21), Água Clara (11,8), Bandeirantes (6), Paranaíba (5,6), Sidrolândia (4,4), Sonora (2,8).

Mato Grosso do Sul apresentou desvios negativos de temperatura do ar, abaixo do que o valor esperado, indicando que a primeira quinzena de junho foi levemente mais fria que o normal em Mato Grosso do Sul devido a atuação de intensas massas de ar frio. 

Também se observa desvios positivos de umidade relativa do ar, ou seja, o ar estava mais úmido que o normal para a época do ano, o que corrobora com os acumulados de chuva apresentados anteriormente, reforçando que a maior quantidade de umidade disponível para a época do ano está associada a sistemas meteorológicos de escala sinótica.

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