Por que Gildo foi na motociata?

Bolsonaro queria Riedel ao seu lado na motociata. Saiba detalhes da crise

Na manhã de ontem, a insólita cena de um dos marqueteiros da campanha de Riedel, Gildo Andrade, sendo quase agredido e hostilizado por uma horda de militantes radicais, foi uma das que chamou a atenção da mídia e das redes sociais.

Poucos entenderam a reação quase violenta do entorno de Contar com alguém que apoia o mesmo pré-candidato a presidente, mas havia uma forte razão para isso e ela seria desmoralizante para o capitão e deputado estadual, se o fato ocorrese.

Gildo foi até a motociata levando uma determinação do próprio presidente Jair Bolsonaro, que queria ter Eduardo Riedel numa motocicleta a seu lado. Andrade levou então sua própria moto até o local da
manifestação, e chegando foi escoltado por seguranças presidenciais passando por todos os cordões de isolamentos, até o início da motociata, chegando rapidamente ao pelotão que puxaria a manifestação.

Lá chegando veio a “bomba", a orientação do presidente para ter o pré-candidato tucano a seu lado. Constrangido, Contar chegou a indagar do marqueteiro, se Riedel era habilitado e se iria na garupa, mas foi informado que ele “vai ao lado do presidente nessa moto".

Veio a reação do séquito de Contar ao fato, e os xingamentos e o clima tenso que se armou no local acabou fazendo com que o precursor que levava a motocicleta que seria pilotada por Riedel, ao lado do presidente , quase apanhasse. A gritaria fez com que Gildo ligasse para sua equipe relatando os fatos e a participação de Eduardo fosse prudentemente evitada.

Toda a cena foi presenciada pelo também pré-candidato Contar, que assistiu passivamente a histérica e agressiva manifestação de seu grupo mais próximo. O fato acabou evitando porém, que o capitão passasse por uma humilhante advertência, a de ser colocado em
segundo plano em uma mobilização por ele organizada.

Assista:

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