Polícia

'É só quando uma criança morrer?': mãe cobra sinalização na Duque após atropelamentos

Motociclista diz que crianças 'invadiram' a faixa de pedestre em saída de escola

21 SET 2022 • POR Vinicius Costa e Brenda Assis • 19h01
Criança recebeu atendimento médico da URSA, do Corpo de Bombeiros - Brenda Assis

"É só quando uma criança morrer?", o questionamento feito é de Elis Tatiane de Oliveira, de 35 anos, que clama por melhorias na sinalização na Avenida Duque de Caxias, na Vila Popular, em Campo Grande, logo após sua filha, uma adolescente, de 15 anos, ser atropelada na companhia de outras duas crianças, de 6 e 9 anos, no início da noite desta quarta-feira (21).

As crianças retornavam da Escola Municipal Frederico Soares, na Avenida Radio Maia. Eles estavam na companhia dessa adolescente, que auxilia na busca, na travessia da avenida e faz o trajeto todos os dias com segurança, no intuito de evitar acidente, mas que hoje, não teve tanta sorte.

"Isso aqui não pode estar acontecendo, porque aqui tem uma escola. Aqui tem que ter uma redução, uma semáforo", disse a mãe para a reportagem, bastante preocupada com a situação de uma das crianças que era atendido pelo Corpo de Bombeiros.

O acidente aconteceu no momento em que as vítimas atravessavam a faixa de pedestre.

Elas foram atingidas por um motociclista, de 26 anos, que tentou evitar um acidente contra um veículo de passeio, que freou bruscamente, justamente para não atingir os pedestres, que, na visão dele, "invadiram a faixa de pedestre".

O motociclista afirma que tirou 'de canto', mas mesmo assim, pegou as vítimas. "A gente não espera que aconteça isso com a gente, nem imagina, ainda mais criança. Na hora que bateu, eu fiquei parado, em choque, sem saber o que fazer. Não sabia se eu pedia socorro, não sabia o que fazer, mas infelizmente aconteceu".

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