Polícia que matou tesoureiro do PT alega amnésia e diz não se lembrar do crime
Audiência foi encerrada pouco tempo depois de ser iniciada
28 SET 2022 • POR Pedro Molina • 19h31
O policial penal Jorge Guaranho, réu pelo homicídio do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, em 9 de julho deste ano, permanece em silêncio durante audiência nesta quarta-feira (28) e alegou amnésia.
De acordo com a defesa do acusado, ele sofre de perda de memória e não se lembra do dia do acontecimento. Dada a falta de posicionamento do policial, a audiência chegou ao fim poucos minutos depois de ser iniciada.
Ao final da audiência, a Justiça abriu os prazos legais para as manifestações finais do Ministério Público, da acusação e da defesa.
Relembre o caso
O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos com tema do PT, na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi) em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Por volta das 23h o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho invadiu a festa, disparando contra o aniversariante.
Marcelo chegou a disparar contra o seu assassino, que sobreviveu aos disparos e foi resgatado em estado grave pela equipe médica.