Somente cinco rodovias federais continuam interditadas por manifestantes

Existe somente um ponto com fluxo totalmente interrompido

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou na manhã deste sábado (5) que ainda existe um ponto de bloqueio total de uma rodovia federal no país, em Altamira, no Pará, com o fluxo totalmente interrompido, e cinco pontos de interdição, com parte da via interditada, dois em Mato Grosso e três no Pará.

Em uma publicação nas redes sociais da PRF, o diretor-geral da corporação, inspetor Silvinei Vasques, destacou que essa foi a maior operação em seus 94 anos de existência.

“Estávamos encerrando uma operação e já iniciando outra para desbloquear as rodovias em todo o Brasil. É a maior operação da história da PRF, o maior efetivo da história. Neste momento, a sede do nosso departamento em Brasília, as nossas superintendências, a sede das nossas delegacias e a nossa universidade estão com as suas atividades administrativas encerradas. Todos os policiais, desde segunda-feira, estão operando na estrada. Estamos trabalhando muito, em uma operação complexa. Nos bloqueios estão famílias, idosos, profissionais de todas as áreas, então é uma situação muito difícil para se operar”, disse a publicação.

Interdições

Logo após o resultado do segundo turno das eleições, que mostraram a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para Lula (PT), caminhoneiros apoiadores do atual governo bloquearam vias federais em vários pontos do Brasil, e de acordo com a PRF, a primeira interdição em alguma rodovia federal foi registrada em Mato Grosso do Sul, por volta das 21h15.

O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou, na última quinta-feira (3), em uma postagem em sua rede social, que os bloqueios já contavam com 37 prisões e 4.216 multas a motoristas, com valores variando entre R$ 5 mil a R$ 17 mil.

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