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JD1TV: "Greve geral" tem pouca capilaridade

Movimento bolsonarista tem baixa adesão fora do agronegócio

7 NOV 2022 • POR Sarah Chaves • 12h33
Vídeo de três regiões da cidade mostra dia normal na Capital - JD1

Grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, compartilharam um chamamento que foi responsável pelo fechamento de algumas poucas empresas em Campo Grande nesta segunda-feira (7). O comunicado divulgado por apoiadores pedia para que empresários de todo o Brasil fechassem suas "empresas, fábricas e comércios". 

Adesão maior foi no setor do agronegócio. O Sistema Famasul, que inclui Aprosoja e Senar informou que não terá expediente hoje em apoio ao manifesto.

A Soldamaq que tem 12 lojas em Mato Grosso do Sul aderiu a ação. “Em respeito à manifestação e em prol do país, não abriremos as portas dia 07/11 de nenhuma de nossas 12 lojas. Retornaremos às atividades normais dia 08/11. Pra frente Brasil’, escreveu no Instagram.

A Havaianas de Campo Grande também aderiu a greve. “Estaremos lutando pelo nosso Brasil, Deus abençoe a todos”.

A Leioloboi anunciou o fechamento nesta segunda-feira com a foto de uma bandeira do Brasil. Enquanto a cooperativa agrícola Copasul, suspendeu o atendimento por tempo indeterminado. 
A Carvalima Transportes que também tem unidades em Campo Grande anunciou seu apoio e adesão a paralisação.

Consultado pelo JD1, uma franquia de curso de inglês com cerca de 100 unidades pelo Brasil afirmou que apenas uma unidade de Assis Chateaubriand, no Paraná aderiu a greve. Em Campo Grande as aulas seguem normais.

Nas ruas da Capital, o clima é de normalidade, nos principais centros comerciais, como Coronel Antonino, 14 de Julho e Mascarenhas de Moraes as lojas seguem abertas. O JD1 tentou entrar em contato com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL) para saber o posicionamento do órgão, mas não obteve sucesso.

Vídeo de três regiões da cidade mostra dia normal na Capital: