Tecnologia

Brasileiro acusa WhatsApp de ter copiado indevidamente sua criação

Empresa teria negado cópia e se defendeu alegando que o desenvolvedor não a executou

22 NOV 2022 • POR Pedro Molina, com informações do Mundo Conectado • 15h53
Foto: Revista Exame

O desenvolvedor brasileiro Paulo Chester Pelegrini está processando o grupo Meta, empresa responsável pelo gerenciamento das plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, por ela ter supostamente copiado uma patente, que atualmente estaria sendo utilizado na versão Business do app de troca de mensagens da empresa.

Pelegrini teria participado, em 2017, de um concurso de startups, e negociou o desenvolvimento com um fundo do Oriente Médio, e chegou a oferecer a sua ferramenta ao longo dos anos para várias empresas, incluindo a Meta..

“Quando mandei a proposta, tinha um blog com o simulador da tecnologia para atrair investidores-anjo, além da descrição da patente. É um algoritmo produzido em linguagem natural, protegido por propriedade intelectual e escrito em organograma. Mandei toda a tecnologia ao Facebook: link, simulador, material auxiliar e a própria tecnologia. Tem prova de recebimento via Correios. Quando eles lançaram o WhatsApp e apresentaram em notícias essas funcionalidades, percebi que todas elas estavam presentes no GowNow.”, explicou o desenvolvedor.

Além de estar registrada na Biblioteca Nacional, Paulo fez o registro de sua criação no US Copyright Office, órgão responsável por patentes nos Estados Unidos, e atualmente pede um ressarcimento de US$ 2,5 bilhões pelo uso indevido de sua criação.

A Meta nega a cópia de patente e se defende alegando que o homem, apesar de ter sido a mente por trás da ideia, não a executou.

 

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