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Tristeza e revolta marcam Campo Grande após morte trágica de menina de 11 anos

Amigos e familiares usam a tag #JustiçaPelaIsadora para compartilhar lembranças com a pequena

12 DEZ 2022 • POR Brenda Assis • 14h24
Wesley Ortiz

“Não consigo acreditar que tem ser humano com uma capacidade de crueldade tão grande”, a revolta e a tristeza nas palavras da tia da pequena Isadora, de 11 anos, morta após ser estuprada dentro de casa no bairro Nossa Senhora das Graças, região da Vila Nasser, na noite de domingo (11), paira sobre Campo Grande no dia de hoje.

A tia de Isadora compartilhou um desabafo sobre o amor que sentia pela sobrinha. “O ódio e a tristeza hoje tomam conta de mim. Uma criança inocente com uma vida inteira pela frente. A tia nunca vai te esquecer”, disse.

Ela chegou a fazer um alerta de que existe um "jack a solta", fazendo referência a pessoa que é estupradora.

Os comentários e compartilhamentos da publicação mostram ainda mais a revolta. Muitos clamam por justiça e oram para que Isadora seja recebida de braços abertos por Deus.

“#Luto por você princesa. Que o senhor dos impossíveis te receba de braços abertos. #Justiça por Isadora vítima de uma covardia brutal”, disse uma amiga da vítima. Outra mulher compartilhou a tag #JustiçaPelaIsadora junto com a foto da pequena.

“Princesa da tia, papai do céu vai cuidar de você agora”, disse a mãe de uma amiguinha de Isadora.

“Descansa em paz Isadora. Você era um amor de pessoa, todo mundo gostava de você. Eu não consigo acreditar ainda no que aconteceu”, comentou uma parente da menina.

O caso – A pequena Isadora, de apenas 11 anos, estava cuidando dos dois irmãos mais novos enquanto a mãe estava bebendo no bar na noite de ontem (11), quando foi surpreendida por um homem dentro de casa.

Ela foi estuprada e morreu após algumas horas. Equipes do Corpo de Bombeiros chegaram a tentar reanimar a menina por mais de uma hora, mas ela não resistiu.

Isadora foi encontrada no chão da cozinha e estava com sangramento nas partes íntimas, além de machucados no rosto. Conforme o já mostrado pelo JD1 Notícias, ela pode ter sido espancada com o auxilio de algum objeto, mas nada foi encontrado na casa.

A mãe da pequena, identificada como Inesita de 39 anos, foi presa e contou para a polícia que faz programas para se sustentar, mas que não leva homens para casa quando os filhos estão lá.

O caso que foi registrado como possível feminicidio, abandono de incapaz, estupro de vulnerável e homicídio doloso qualificado contra menor de 14 anos, na DEAM (Atendimento Especializado à Mulher) e será encaminado a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA).