Economia

Produção industrial tem queda de 0,5% em março, mostra IBGE

7 MAI 2014 • POR Via G1 • 10h57
(Foto: reprodução)
A produção da indústria nacional registrou queda de 0,5% em março, na comparação com janeiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, frente ao mês anterior, a atividade fabril não mostrou variação, de acordo com dado revisado da pesquisa.

Em relação a março de 2013, a produção da indústria recuou 0,9%. Em fevereiro, considerando esse mesmo tipo de comparação, o indicador havia registrado crescimento de 4,4%. No primeiro trimestre de 2014, a atividade fabril acumulou alta de 0,4% e, em 12 meses, de 2,1%.

Em março, a maior parte dos setores pesquisados mostrou queda na produção, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,9%) e máquinas e equipamentos (-5,3%). Também exerceram influências negativas o desempenho da produção da fabricação de produtos alimentícios (-1,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,6%) e metalurgia (-1,2%).

Na contramão, impediram que a atividade fabril global caísse ainda mais os produtores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (5,4%) e as indústrias extrativas (2,4%).

Entre as categorias econômicas, a produção de bens de capital recuou 3,6% e a de bens de consumo duráveis, 2,5%. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis não variou, e a atividade de bens intermediários teve leve alta de 0,1%.

Comparação com o ano passado
Quando comparada ao mesmo período de 2013, a atividade industrial mostrou queda de 0,9%, com as maiores influências negativas partindo de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,6%).

Também mostraram quedas a fabricação de máquinas e equipamentos (-7,8%), produtos de metal (-8,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-8,3%), outros produtos químicos (-2,9%), móveis (-11,6%), produtos têxteis (-5,8%) e outros equipamentos de transporte (-5,8%).

Na contramão, houve resultados positivos partindo de indústrias extrativas (8,0%), produtos alimentícios (5,0%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,6%), bebidas (6,3%) e metalurgia (2,1%).