Polícia

PF 'quebra' quadrilha que mirava ataques a senador e promotor; mandado é cumprido em MS

Operação Sequaz acontece simultaneamente nos estados de Rondônia, Paraná, Distrito Federal e São Paulo

22 MAR 2023 • POR Vinicius Costa • 07h50
Operação acontece em cinco estados - Divulgação/PF

No início da manhã desta quarta-feira (22), a Polícia Federal desarticulou o plano de uma organização criminosa que mirava atacar servidores públicos e autoridades do país, provocando homicídios e extorsões com sequestro em pelo menos cinco estados brasileiros.

A Operação Sequaz conta com 120 policiais que estão cumprindo 24 mandados de busca e apreensão, além de 7 mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária, sendo em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná. A ação também acontece no Distrito Federal.

Conforme a PF, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, publicou em suas redes sociais que os ataques eram voltados a um senador e a um promotor de Justiça.

"Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho", escreveu o ministro.

O JD1 Notícias entrou em contato com a Polícia Federal acerca de informações sobre possibilidade de prisões no estado sul-mato-grossense e foi informado apenas que um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Campo Grande, porém o material alvo da investigação não foi encontrado.

O nome da operação se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.

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