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JD1TV: Casos de dengue e chikungunya acendem alerta de autoridades de saúde

Mais de seis bairros estão em risco na Capital, e outras 40 áreas em estado de atenção

27 MAR 2023 • POR Karine Alencar • 12h45
Veruska Lahdo, falando sobre o combate à Dengue - Caio Araújo

O aumento expressivo nos casos de dengue e chikungunya acendeu o alerta de autoridades de saúde em Mato Grosso do Sul e na Capital. Em entrevista ao JD1TV, a Superintendente em Vigilância em Saúde de Campo Grande, Veruska Lahdo, fala sobre o combate das arboviroses, e também pede ajuda à população para potencializar o trabalho dos agentes e diminuir o índice.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Estado foi o segundo que mais registrou aumento de incidências de dengue em todo País, com 432,5 casos por 100 mil habitantes. Mato Grosso do Sul também está entre os dez que mais tiveram casos prováveis de chikungunya, desde o início do ano. Os registros já chegaram a superar os do ano passado-2022.

Na sexta etapa do Mosquito Zero, no bairro Imbirussu, em Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), inspecionou mais de 3,2 mil imóveis, 1,5 mil depósitos eliminados e 139 focos foram identificados. A ação aconteceu entre os dias 15 e 22 de março, e contou com cerca de 200 agentes.

Para a superintendente, a grande preocupação ainda é maior com as casas do que com os terrenos baldios, e ressalta que algumas medidas simples, como manter caixas d’água, cisternas, tonéis, tambores e filtros tampados podem evitar a proliferação do mosquito e, consequentemente, reduzir o número de casos de Dengue, Zika e Chikungunya.

Mosquito Zero- Nas cinco etapas já realizadas da campanha Mosquito Zero foram inspecionados 47.683 imóveis, 35.108 depósitos recolhidos e 2.320 focos eliminados, nas regiões Segredo, Anhanduizinho , Bandeira, Prosa e Lagoa.

Casos e óbitos-Do dia 01 de janeiro a  21 de março foram notificados 3.384 casos de dengue e 1 óbito provocado pela doença. Em 2022, foram 17,2 mil casos e sete óbitos.

Bairros mais afetados- Conforme boletim, cinco áreas de Campo Grande foram classificadas com risco para infestação do Aedes aegypti: Vida Nova, Seminário, Coophavilla, Silvia Regina, Cidade Morena e Batistão. Outras 40 áreas estão em alerta e 25 apresentam índices satisfatórios. Confira a entrevista completa aqui: