Forças Armadas devem ressarcir R$ 27 mil aos cofres públicos por compra de Viagra
TCU entendeu que houve superfaturamento durante a aquisição do medicamento
30 MAR 2023 • POR Pedro Molina • 14h27
O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que houve superfaturamento na compra de comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas entre 2020 e 2021 e ordenou, nesta quarta-feira (29), a devolução de R$ 27,8 mil aos cofres públicos.
Na época, o Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, comprou mais de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, conhecido principalmente pelo nome Viagra, medicamente utilizado no tratamento de problemas de disfunção erétil, mas que também pode ser utilizado para tratar hipertensão arterial pulmonar.
O TCU entendeu em sua decisão, que atende a uma representação protocolada pelo ex-deputado federal Elias Vaz (PSB) e pelo senador Jorge Kajuru (PSB), que houve superfaturamento na compra do medicamente, já que as Forças Armadas adquiriram cada comprimido por R$ 3,65, embora o valor médio no painel de preços do governo federal para o período fosse de R$ 1,81.
O Hospital Naval Marcílio Dias tem um prazo de 90 dias, contando a partir de ontem, para a "apuração do débito e obtenção do ressarcimento do dano causado ao erário, em valores devidamente atualizados"
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