Polícia

Morto em confronto com policiais tinha quase 60 anos de condenação a cumprir

Joel respondia por quatro homicídios e duas condenações por tráfico

12 MAI 2023 • POR Luiz Vinicius e Sarah Chaves • 11h30
Delegado Edgard Punksy da Derf - JD1

Identificado como Joel de Lima Oliveira, 44 anos, foragido da polícia que morreu num confronto na manhã desta sexta-feira (12), tinha quatro condenações por homicídio, duas condenações por tráfico de drogas, passagem por roubo, corrupção de menores e violência doméstica, somando quase 60 anos de condenação.

Conforme os delegados da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Joel era um foragido de alta periculosidade, respondendo entre um dos homicídios, por matar um policial da Denar em 2006.

No ano passado, ele foi denunciado por violência doméstica e chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar, ao ser encaminhado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), ele insultou as policias, fez gestos obscenos e teria dito que não tinha medo da polícia, pois era “matador de policial”.

De acordo com o Delegado Jackson Vale, da Derf, a equipe recebeu a informação de que Joel estava no endereço na Rua Madre Cristina com Rua dos Amigos, bairro Tarsila do Amaral, traficando, ainda em situação flagrancial, uma vez que estava descumprindo medidas protetivas de urgência. No local foram encontrados dois tablets de maconha e o revólver utilizado por Joel

Acionados, os policiais da Derf foram averiguar a denúncia de que na residência Joel atuava com receptação de produtos de roubo e furto e  tráfico de drogas, no entanto ao chegar no endereço, foram recebidos a tiros. “Tivemos que revidar, o cidadão foi retirado com vida, mas ele não resistiu e veio a óbito", informou o delegado Edgard Punksy.

Caso

 

O confronto entre Joel de Lima Oliveira, 44 anos e policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), terminou com a morte do criminoso na manhã desta sexta-feira (12) no Bairro Tarsila do Amaral.

O homem era foragido do sistema prisional, considerado de extrema periculosidade, ele respondia por vários homicídios, incluindo o do policial, Nelson Costa Junior, antigo investigador da Denar, morto em 2006 aos 27 anos.

Os moradores escutaram pelo menos dois disparos de arma de fogo. No confronto, Joel foi atingido e socorrido para a Santa Casa de Campo Grande, mas não resistiu e morreu.