Economia

Concessionárias confirmam aumento de vendas

Após pacote do governo, carros populares registram mais procura; Duração do programa, porém, preocupa setor

9 JUN 2023 • POR Brenda Leitte • 18h40
Fiat Enzo de Campo Grande - Foto: Brenda Leitte

O Governo Federal apresentou, recentemente, detalhes do aguardado programa voltado para automóveis de baixo custo, também conhecidos como 'carros populares'. A notícia traz esperança para aqueles que estão planejando adquirir um veículo, pois o sistema já está em vigor, com duração prevista de quatro meses. Na pratica, o JD1 foi até algumas concessionárias da Capital para saber como está a procura pelos carros novos.

Durante o período previsto, as revendedoras se empenharão em reduzir os preços dos carros populares, impulsionando o mercado automobilístico. As fabricantes já começaram a anunciar a nova tabela de preços, trazendo alívio para os consumidores.

De acordo com o Discautol, a procura já é visível nas lojas. "A sexta-feira foi movimentada por aqui. O público estava aguardando para comprar carro, até sair essa normativa. Com a nova tabela de valores, o movimento por aqui foi intenso. E acreditamos que os próximos dias também serão de bastante vendas", relatou o vender da Discautol Douglas Gonçalves.

À reportagem, ele ainda detalhou quais os modelos entram na tabela dos novos valores. "Como o gol saiu de linha em 2022, entraram no desconto todos os polos, os T-Cross foram contemplados também, duas versões do Virtus Tsi manual e automático. Além das nossas taxas, como a 'taxa zero'. E o pessoal está aproveitando bastante".

No mês passado, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin apontou que o valor atual de um veículo já não se enquadra na categoria de “popular”, ultrapassando a marca de R$ 68 mil. Dessa forma, medidas foram aplicadas aos carros com valor de até R$ 120 mil, com descontos progressivos, levando em consideração critérios sociais, ambientais e industriais.

Na Fiat Enzo, outros pontos foram destacados, como quantos meses devem durar os descontos. "O Governo disponibilizou um valor de R$ 500 milhões, pela lógica, esse valor deve durar média de um mês a um mês e meio, e deve acabar. Quem comprou, comprou, depois volta os valores normais. Esse segmento no mês normal de venda, no Brasil inteiro, vende de 45 a 50 mil carros. Fazendo um cálculo médio do valor disposto pelo Governo, chegamos a aproximadamente 80 mil veículos. Comparando um mês normal de venda, com um fluxo grande como este, o valor deve cobrir um mês apenas", pontuou ao JD1.

 

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