Geral

Em velório de Gabriel, primo diz que jovem sempre fazia o "melhor para todo mundo"

Família está em choque e conta que o jovem que foi morto no Rio, estava feliz seguindo o sonho dele

21 NOV 2023 • POR Sarah Chaves e Brenda Assis • 10h05
Velório de Gabriel reúne dezenas de pessoas para o último adeus - Brenda Assis

Estudioso, família e sonhador, assim o advogado Guilherme Mougenot descreve o primo, o campo-grandense Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, morto na  madrugada de domingo (19), no Rio de Janeiro.

O corpo de Gabriel chegou a Campo Grande nesta terça-feira (21), ele está sendo velado na Pax Mundial localizada na Avenida Ernesto Geisel, onde dezenas de pessoas se aglomeram na última despedida.

"Todo mundo está em choque. O Gabriel estava fazendo o que ele mais gostava de fazer que era ir nesse show, passear e se divertir a gente ainda está processando, a ficha só caiu agora que o corpo chegou", contou o primo, Guilherme Mougenot à imprensa.

O familiar destaca que Gabriel era muito família, bem próximo a mãe e a avó, e chegou a cursar medicina na UEMS para poder cuidar da idosa que sofre de Parkinson, no entanto desistiu e estava cursando engenharia aeroespacial na Universidade Federal de Minas Gerais. "Era o sonho dele, ele estava feliz. A gente fica sem entender sem acreditar", contou o primo.

Filho da secretária-adjunta da Secretaria de Assistência Social de Campo Grande, Inês Mongenot, o jovem morava atualmente em Belo Horizonte, onde estudava e estava no Rio de Janeiro para o show de domingo (19), da cantora Taylor Swift.

Caso

Gabriel Mongenot estava hospedado na Barra da Tijuca, e foi com um grupo de amigos à Lapa, eles iam a um bar, mas o lugar estava cheio, então decidiram aproveitar a praia de Copacabana.

As primas contam que Gabriel cochilou na areia enquanto os amigos conversavam. Nesse momento, eles foram abordados pelos bandidos. Gabriel acordou assustado, já no meio do assalto e foi atacado.

Os ladrões levaram a chave de um veículo e dois telefones celulares. Dois dos suspeitos foram detidos após o crime por policiais militares. Um deles, Alan Ananias Cavalcante, estava com o documento da audiência de custódia, realizada horas antes, no sábado (19), que o liberou da cadeia. Na delegacia, ele não foi reconhecido por testemunhas, e a polícia tenta entender se ele participou do latrocínio.

O outro preso, Anderson Henriques Brandão, foi reconhecido e confessou participação no crime. Ele tem 14 anotações criminais.Apontado por testemunhas por envolvimento no latrocínio. Jonathan Batista Barbosa também foi preso.