Justiça

Justiça nega liberdade a réus envolvidos na execução de dono de boate em Campo Grande

Igor Figueiro Rando, Marcelo Augusto da Costa Lima e Almiro Cássio Nunes Ortega Queiroz Neto, são acusados pela morte de Ronaldo Nepomuceno Neves

30 JAN 2024 • POR Vinícius Santos • 13h00
Veículo incendiado e vítima parcialmente carbonizada - (Foto: Divulgação/Vinícius Santana)

A Justiça negou o pedido de liberdade para Igor Figueiro Rando, Marcelo Augusto da Costa Lima e Almiro Cássio Nunes Ortega Queiroz Neto, acusados do homicídio de Ronaldo Nepomuceno Neves, proprietário de uma boate no Bairro Cabreúva, Campo Grande, aos 48 anos.

Além da acusação de homicídio, Igor e Almiro enfrentam também a imputação de tráfico de drogas, conforme o artigo 33 da Lei 11.343/2006.

A defesa, ao solicitar a liberdade no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), argumentou que os acusados estão detidos preventivamente por um período prolongado, aguardando apenas o julgamento pelo tribunal do júri para definir seus destinos.

Os acusados estão sob custódia há cerca de três anos, e apesar do cancelamento da sessão marcada para 12 de setembro de 2023, não foi agendada uma nova data para o julgamento popular. 

A defesa pediu a revogação da prisão preventiva e, como alternativa, a concessão de liberdade provisória, com o compromisso de comparecer a todos os atos do processo.

Ao analisar o pedido, a desembargadora Elizabete Anache negou a liberdade aos réus, destacando a inexistência de ilegalidades na prisão.  

O crime - ocorrido em 16 de setembro de 2020, teve como vítima Ronaldo Nepomuceno Neves, cujo corpo foi encontrado parcialmente carbonizado ao lado de sua caminhonete Ford Ranger em uma estrada vicinal que dá acesso à Cachoeira do Ceuzinho.

Em outra ocasião processual, Kelvin Dinderson dos Santos, conhecido como "Alemão", foi absolvido do crime.

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