Cidade

Mãe de menina estuprada e morta diz que quer 'fazer o mesmo que fizeram com a filha'

Segundo testemunhas, mulher está pelas ruas da Vila Nasser 'aterrorizando' crianças prometendo vingança

6 MAR 2024 • POR Brenda Assis • 16h11

A mãe da pequena Isadora Araújo Martins, morta aos 11 anos de idade em dezembro de 2022, identificada como Inezita Ramos de Oliveira Araújo, de 39 anos, ‘fugiu’ da Santa Casa, onde estaria em vigilância clínica e infecciosa, e estaria ameaçando 'fazer o mesmo que fizeram com a filha dela', com crianças de Campo Grande.

Conforme informações obtidas pelo JD1 Notícias, circula nas redes sociais uma imagem da mulher, se disfarçando de homem para continuar em sociedade.  Em um áudio, que acompanha a foto, que mostra a mulher careca e com camisa larga, uma moradora da região da Vila Nasser, relata que a mulher teria tentado entrar em algumas escolas da localidade.

O alerta trata o assunto com urgência. "Ela saiu de provisória (liberdade concedida pela justiça) e estava internada no 'manicômio" da Santa Casa, mas ela fugiu e agora está aqui na nossa região [SIC]", relata. Em continuação, a comunicante diz que outras pessoas relataram o fato da mulher ter tentado entrar em algumas unidades escolares. "Agora ela está se passando por homem e falou que vai pegar as crianças, pra fazer o mesmo que fizeram com a filha dela".

Descrevendo a situação de desorientação da mulher, a testemunha continua falando sobre o fato da mulher ter apanhado ao tentar pegar um menino na região na Rua Santa Madalena. A Polícia Militar teria sido acionada, mas não chegou ao local a tempo para encontrar a suspeita.

Ainda no áudio, a orientação para quem encontrar a mulher é para ligar para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou para a Polícia Militar.

Vizinhos da casa onde Isadora foi morta, contaram ao JD1 que a genitora andou indo até o imóvel. Falando coisas desconexas, ela não recebeu atenção. "Ela precisa de ajuda psiquiátrica urgente", disseram

Santa Casa confirma internação e fuga - Por meio de nota, encaminhada ao JD1, o hospital confirmou a passagem de Inesita. A pela unidade de saúde.

Ela teria sido internada no dia 7 de janeiro deste ano, sendo encaminhada pelo Corpo de Bombeiros depois de ser encontrada com rebaixamento de nível de consciência no meio da rua. Depois de recuperar a consciência, ela fugiu do hospital no dia 15 do mesmo mês. Não sendo mais localizada.

Tentativa de invasão em escolas - A reportagem procurou a SEMED (Secretaria Municipal de Educação) que informou que já tem conhecimento sobre o caso, e que já foram tomadas as devidas providências. "A direção da unidade escolar fez um boletim de ocorrência, e a ronda policial foi reforçada no local. A situação está sendo monitorada pela Semed e órgãos de segurança", disse a secretaria em nota.

 

JD1 RESSALTA – Apesar das informações, dos áudios e fotos que circulam nas redes sociais. Não existe qualquer comprovação dos fatos narrados pelos populares. Em qualquer caso envolvendo possível ameaça a crianças ou adultos, é necessário acionar a Polícia Militar para atender a ocorrência.

Em caso de surto psicótico, conforme o mencionado de que ela precisaria de ajuda, basta ligar para o Corpo de Bombeiros ou para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), para as equipes fazerem a contenção do paciente e levá-lo para uma unidade de saúde especializada.

Agressão é um crime punível com pena de 3 meses a 1 ano de duração, além disso, pode tirar a vida de algum inocente. Em qualquer suspeita, ligue para uma autoridade responsável.

 

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