Política

Dia Internacional da Mulher: Adriane Lopes é homenageada na Câmara Municipal

"No topo há espaço para todas, basta que a gente se declare para chegar lá", disse prefeita da Capital

8 MAR 2024 • POR Brenda Leitte, com Prefeitura • 15h39
Adriane Lopes - Foto: Divulgação

“No topo há espaço para todas, basta que a gente se declare para chegar lá”, disse a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), durante o discurso na Sessão Solene da Câmara em Comemoração ao “Dia Internacional da Mulher”, na manhã desta sexta-feira (08). A progressista declarou que o respeito as mulheres deve andar junto no âmbito político, mesmo que os protagonistas estejam em partidos opostos.

“Estamos abrindo caminho para que outras mulheres amanhã também possam ocupar esse espaço e conquistá-lo. Não é fácil, mas eu digo para os homens que não viemos para a disputa com vocês. Viemos ombrear e mostrar que mulher também pode fazer gestão e estar na política. Respeito e dignidade, que é tudo que nós queremos e almejamos”, reforçou ela.

Adriane Lopes foi uma das 50 personalidades homenageadas com a Medalha Legislativa “Celina Martins Jallad”, instituída pela Resolução nº 1.301/19 pela Câmara Municipal.  Ex-deputada estadual e ex-conselheira do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado), Celina Martins Jallad era filha do ex-governador do estado, Wilson Barbosa Martins, e de Nelly Martins.

A prefeita enfatizou aos presentes, que mesmo estando no Progressistas, partido diferente de mulheres como a vereadora Luiza Ribeiro e a deputada Camila Jara do PT, o respeito pelo direito delas estarem exercendo as funções para as quais foram eleitas é fundamental. 

Adriane Lopes é a primeira gestora de Campo Grande a ser eleita pelo voto, e promove o ineditismo no Executivo, com equidade e percentual de 40% dos cargos de comandos em secretarias exercidos por mulheres e por melhorias na administração em um mandato iniciado há 20 meses.

“Quero dizer a todas que queremos ser mulheres poderosas, que conquistam, vão à luta e não desistem na primeira dificuldade. Nós não queremos um poder emprestado, momentâneo. ‘Empoderar’ alguém é como emprestar algo por um tempo, dar um poder temporário e depois de certo tempo você tirar. O ‘empoderar’ é emprestar algo. E nós queremos ser poderosas, que não recuam e exercemos nossos direitos de fato. Sou a primeira mulher em 124 anos de Campo Grande a ocupar esse cargo de fato e de direito”.

Na história da cidade, em 1983, a presidente da Câmara, vereadora Nelly Bacha, esteve no Executivo por dois meses até a entrada de Lúdio Coelho e seu retorno à Casa de Leis.

 

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