Política

Deputados aprovam e 'Estatuto da Mulher Parlamentar' segue à sanção

Projeto tem o objetivo de dispor de mecanismos de prevenção contra assédio ou violência política contra as mulheres

14 MAR 2024 • POR Brenda Leitte, com ALEMS • 13h11
Proposta que versa sobre o direito da mulher ocupante de cargo público foi aprovada em sua última votação hoje (14) - Foto: Wagner Guimarães

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (14), os deputados da ALEMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) apreciaram e aprovaram quatro matérias, na Ordem do Dia. Aprovada a redação final do Projeto de Lei 29/2022, da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), que cria o Estatuto da Mulher Parlamentar e Ocupante de Cargo ou Emprego Público, no âmbito estadual.

É mais uma matéria aprovada em março que promove o direito das mulheres, que segue à sanção e tem o objetivo de dispor de mecanismos de prevenção, cuidados e responsabilização contra atos individuais ou coletivos de assédio ou violência política contra as mulheres.

Primeira discussão

Duas matérias foram analisadas em primeira discussão. Ambas voltam para análise em plenário, em segunda discussão. O Projeto de Lei  363/2023, de autoria da deputada Mara Caseiro, que estabelece diretrizes para o estímulo da atividade de podólogo, no âmbito do estado de Mato Grosso do Sul. E o Projeto de Lei 33/2024, autor Poder Executivo, altera a redação de dispositivos da Lei 1.152, de 21 de junho de 1991, que dispõe sobre a criação do Conselho Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul; com o objetivo de alterar o período de permanência no Conselho, que agora passará de dois para três anos.                         

Discussão única

Em discussão única, os parlamentares da Assembleia Legislativa apreciaram e aprovaram o Projeto de Lei 13/2024, de autoria do Poder Judiciário, que denomina o edifício do Fórum da comarca de Nioaque. A matéria foi aprovada e segue à sanção.  

Votação

Na tribuna, o deputado João Henrique (PL) justificou o seu voto contrário ao requerimento de autoria do deputado Zeca do PT (PT), que solicita respostas sobre empresas do Estado sobre os atos antidemocráticos das eleições 2022. “Me recuso a votar esse tipo de requerimento que é anti-regimental e falta tecnicidade. Não cabe essa casa a realiza a persecução penal. Esse tipo de requerimento pode gerar problemas”, declarou.

Outros parlamentares concordaram com ele, no aparte. Para o deputado Zé Teixeira (DEM), “não há necessidade de um requerimento fiscalizar qualquer local, já existem os órgãos competentes executando essa tarefa”, relatou. Marcio Fernandes (MDB) parabenizou a fala assertiva de João Henrique. “Entendo que foge a regra dessa Casa de Leis esse requerimento e manifesto apoio”, destacou. O deputado Caravina (PSDB) considera que o requerimento é contrário à decisão tomada pelo MPF. “O órgão já tomou a decisão e se manteve pela não persecução penal, os crimes apontados não foram cometidos”, salientou.

 

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