Polícia

Dona de mercado é presa com mais de 760 kg de carne imprópria para consumo na Capital

Lais Fernanda Silva dos Santos foi detida em flagrante na Vila Margarida

14 MAR 2024 • POR Vinícius Santos • 19h05
Foto: - Ilustrativa

Na manhã desta quinta-feira, dia 14, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo prendeu em flagrante Lais Fernanda Silva dos Santos, de 27 anos. A ação ocorreu durante uma fiscalização em um mercado localizado na Rua Rio Negro, no bairro Vila Margarida, em Campo Grande, MS.

Segundo o Boletim de Ocorrência, a ação foi desencadeada após uma denúncia recebida pela ouvidoria da Saúde/Sesau e encaminhada à Vigilância Sanitária Municipal, em conjunto com a DECON. Ao chegar ao estabelecimento, os fiscais constataram uma série de irregularidades.

O local, que opera sob o nome de um terceiro, estava sob a administração de Lais há aproximadamente cinco meses, porém, não houve formalização ou troca das documentações. Além disso, nos fundos do endereço, funcionava outra empresa com o mesmo nome e documentações, dedicada à comercialização de gêneros alimentícios para órgãos públicos, incluindo escolas.

Durante a fiscalização, foi observada a manipulação de produtos de origem animal, como a desossa de carnes. Contudo, ficou evidente que o local não apresentava condições mínimas de higiene, sendo considerado insalubre pelos fiscais e pelo veterinário da Vigilância Sanitária. Não havia nenhuma liberação sanitária para o funcionamento do local.

As mercadorias encontradas foram apreendidas e posteriormente inutilizadas pela Vigilância Sanitária. Lais e um funcionário foram conduzidos à DECON, onde Lais foi presa em flagrante delito, enquanto o funcionário foi fichado como suspeito para as investigações em curso.

Entre os produtos apreendidos e destruídos estavam 294 unidades de ovos de galinha sem rotulagem ou data de validade, 14 caixas de barras de cereais com data de vencimento expirada, e uma quantidade significativa de produtos cárneos, totalizando 761,41 quilogramas. Dentre as carnes, foram encontrados vestígios de abate clandestino, contaminação cruzada e armazenamento inadequado, além de produtos sem registro de inspeção.

O caso segue sob investigação pelas autoridades competentes.

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