Polícia

General do Exército diz ter recusado participar do golpe de Estado

Em depoimento, ele ainda 'dedurou' um almirante da Marinha

15 MAR 2024 • POR Carla Andréa, com CNN • 17h52
General Freire Gomes - Reprodução/CNN

O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, depôs para à Polícia Federal (PF), e revelou que Jair Bolsonaro (PL) apresentou hipóteses de utilização de instrumentos jurídicos como Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa e Estado de Sítio, quando ainda era o Presidente de República. Ele teria alertado o ex-presidente de que a Força Armada não participaria de um eventual Golpe de Estado.

O ex-comandante do exército ainda disse que o almirante da Marinha, Almir Garnier Santos, que na época era comandante, teria se colocado à disposição de Bolsonaro.

O general contou também sobre uma reunião que aconteceu no Palácio da Alvorada com o ex-presidente, na qual os comandantes da Aeronáutica e da Marinha, e o então ministro da Defesa, General Paulo Sérgio Nogueira, estavam presentes.

No encontro, o assessor da Presidência da República, Filipe Martins, leu fundamentos jurídicos de uma minuta que embasaria o golpe de Estado. Após a leitura, Bolsonaro disse a eles que o documento estava em estudo. Em uma outra reunião, Freire Gomes afirma que ele e Baptista Junior, da Aeronáutica, manifestaram oposição à minuta.

O relato do general corrobora com a declaração do ex-comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior.

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