Esportes

Mesmo condenado, Robinho nega ter participado de estupro na Itália

Em entrevista, o brasileiro diz ter sido vítima de racismo

18 MAR 2024 • POR Carla Andréa, com Terra • 15h20
Robinho se pronuncia pela primeira vez - Reprodução/Terra

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por ter estuprado uma mulher albanesa na boate Sio Café, em Milão, na Itália. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgará na quarta-feira (20) se o ex-jogador pagará pela pena em solo brasileiro ou italiano. Mas antes, ele concedeu uma entrevista à jornalista Carolina Ferraz, e afirma ser inocente.

Robinho disse que no dia 22 de janeiro de 2013 - dia do ocorrido - ele ficou na boate para se divertir com seus amigos, mesmo após sua esposa ter ido embora. Ele conta que foi abordado pela vítima, que não apresentava sinais de embriaguez. "Em nenhum momento ela estava alterada, teve um comportamento diferente, era um local bem calmo, ela não aparentou estar inconsciente e as provas mostram que ela não estava", afirma o brasileiro.

Essas provas citadas por ele são os exames toxicológicos realizados pela mulher, após ter denunciado Robinho, quatro meses depois do ocorrido. O ex-jogador não nega ter tido relações sexuais com ela, mas ressalta que teve o consentimento dela. "Foi uma relação consensual, nunca neguei, poderia ter feito, mas eu não sou mentiroso", disse ele.

Robinho ainda afirmou que os exames periciais, que mostram vestígios de sêmen encontrados nas roupas da mulher, não poderiam ser rastreados até ele. E após o caso vir a público, ele passou a ser extorquido por pessoas não confiáveis, e surgiram boatos de que a vítima teria engravidado e estaria pedindo 60 mil euros.

Mas segundo a defesa da mulher, o valor citado é referente a uma decisão judicial para compensação de danos, que foi pago por Robinho.

Ao final da entrevista, Robinho afirma ter sido vítima de racismo durante o processo na Itália. O jogador insinuou que só foi condenado por ser negro. "Cansei de ver histórias de racismo, com companheiros meus. Os mesmos que não fazem nada com isso não os mesmos que estavam no meu julgamento", relatou o brasileiro.

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