Clima

Quando El Niño acaba? Veja mudanças climáticas que devem ocorrer no Centro-Oeste

Fenômeno deve chegar ao fim durante o outono, dando lugar à La Niña; entenda

18 MAR 2024 • POR Brenda Leitte • 14h39
Imagem divulgada pelo MetSul mostra extensão da onda de calor: sem precedentes - Foto: Divulgação

O outono marca o fim do El Niño, à medida em que as águas do Oceano Pacífico entram em uma condição de neutralidade. No Centro-Oeste, os efeitos serão de pouquíssimas chuvas, longos períodos de estiagem e umidade baixa.

De acordo com o Climatempo, o fenômeno cede lugar a La Niña, que tem início na segunda metade de 2024, no inverno. Da última vez que ocorreu, o fenômeno durou três anos. Com isso, a frequência de ondas de calor deve cair em todo o país.

Segundo ainda a meteorologia, os próximos dias devem continuar com as temperaturas elevadas, mas a segunda parte do ano ficará dentro do padrão climatológico com o qual a população está acostumada.

Apesar de março ainda trazer influência do El Niño, o fenômeno já está enfraquecido. Ele começou no outono do ano passado, teve seu ápice entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano, passando a enfraquecer em meados de fevereiro.

Esses fenômenos causam grande modificações na circulação dos ventos e de pressão atmosférica na região. As consequências, no entanto, se espalham e atingem diferentes áreas do planeta, inclusive o Brasil.

Impactos nas regiões do Brasil

A diferença do efeito dos dois fenômenos tem maior impacto no Sul e no Norte e Nordeste do País. O El Niño traz muita chuva para a região Sul durante o inverno e primavera, enquanto reduz as precipitações em áreas do Norte e do Nordeste.

Já a La Niña tem um efeito quase reverso. O Sul passa a ficar mais seco e as regiões mais ao norte, mais chuvosas. No Centro-Oeste os efeitos do resfriamento ou aquecimento das águas do Pacífico são menos pronunciados.

De forma geral, o El Niño eleva as temperaturas em todo o País e torna as chuvas mais irregulares. O La Niña facilita a entrada de ar frio de origem polar, o que prolonga e esfria os invernos. O ar também fica mais úmido. No Sul, as baixas temperaturas levam a um maior potencial de geadas.

*Com informações do portal Estadão.

 

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