Polícia

Homem é preso com pistola durante operação do Gaeco no Guanandi

Policiais do Batalhão de Choque encontraram armamento em um dos cômodos da oficina, local alvo do mando de busca e apreensão

26 MAR 2024 • POR Luiz Vinicius • 11h25
Batalhão de Choque participou da operação - Brenda Assis

Franck Santos de Oliveira, de 46 anos, foi preso em flagrante na manhã desta terça-feira (26) pelo Batalhão de Choque, ao ser flagrado possuindo pistola de calibre 380 em um dos cômodos de uma oficina, na região do bairro Guanandi, em Campo Grande.

O local era um dos alvos do cumprimento de mandado de busca e apreensão, que fazia parte da Operação Snow, do Ministério Público, através do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), deflagrada na manhã de hoje.

O homem foi conduzido para a delegacia e autuado em posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Operação Snow - O Gaeco deflagrou a ofensiva buscando acabar com atividades criminosas de uma facção que usava policiais e outros meios para o transporte de drogas entre Campo Grande e Ponta Porã, mas distribuindo os entorpecentes, principalmente cocaína, para outros estados.

O Ministério Público informou em nota que a organização criminosa fazia o escoamento da droga por meio de empresas de transporte que eram utilizadas para lavagem de capitais, ocultando a real origem e destinação dos valores do narcotráfico.

Na investigação, o Gaeco descobriu que a facção transportava as drogas em meio a cargas de carne e aves, dificultando a fiscalização dos policiais nas rodovias, já que o baú do caminhão frigorífico viajava lacrado.

"Além de usar uma carga lícita como cobertura para transportar a droga, a organização ainda fazia a transferência da propriedade de caminhões entre empresas usadas pelo grupo e os motoristas, desvinculando-os dos reais proprietários, para assim chamarem menos a atenção em eventual fiscalização policial", diz trecho da nota.

Outro ponto descoberto pela investigação é que existia um 'frete seguro', já que quem realizava o transporte das drogas de Ponta Porã até Campo Grande, eram policiais civis que utilizavam viaturas oficiais, já que não era parada, muito menos fiscalizada por outras unidades de segurança pública.