Polícia

Elite do PCC, Tigrão tinha fuzil e Mercedes na casa onde morava no Tiradentes

O traficante, Denis Rodrigues, foi morto durante confronto com o Choque no final da tarde de ontem

28 MAR 2024 • POR Brenda Assis • 10h11
Tigrão estava conduzindo um T-Cross quando foi abordado - WhatsApp/JD1 Notícias/Brenda Assis

Depois do confronto, que terminou na morte de Denis Rodrigues Flores Medeiros, de 40 anos, o 'Tigrão do PCC', as equipes do Batalhão de Choque receberam informações que apontavam onde o 'bandido de ponta' da facção morava, na Rua Loiola, região do bairro Tiradentes, em Campo Grande. 

Ainda na noite de ontem, as equipes foram até o imóvel e encontraram na garagem, uma Mercedes AMG A45. Dentro do veículo de luxo, os policiais encontaram ainda um fuzil calibre 7,62 desmuniciado. 

Apesar disso, não existem informações se foram encontradas munições do armamento de grosso calibre localizado dentro do carro. Diante dos fatos, a Mercedes e o Fuzil foram encaminhados para a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, mas o veículo acabou sendo entregue a um responsável legal na sequência.

Mundo do crime - Ontem o JD1 Notícias mostrou que 'Tigrão do PCC' era bastante conhecido no mundo policial pela sua extensa ficha criminal.

Algumas das passagens de Denis continha receptação, violência doméstica, roubo majorado e crimes de maiores gravidades, como dois homicídios - que não vingaram sentenças condenatórias por falta de provas e impronúncia.

Em um destes crimes cometidos em Campo Grande, o criminoso agiu como 'piloto de fuga' para que seu irmão atirasse contra o alvo Washington Nascimento Cardoso, no Portal Caiobá. O crime foi cometido em setembro de 2007.

Numa outra oportunidade, em janeiro de 2008, Tigrão 'contratou' Saulo Henrique Oliveira Ramires e uma terceira pessoa para matarem Álvaro Noacir de Souza, apontado por ele como o X-9 do bairro que teria denunciado à polícia sua prática de tráfico de drogas na região do Santa Emília.

Contudo, os indivíduos contratados por Denis acabaram por matar Júlio César de Souza por engano, no qual acreditavam que seria o alvo correto. Mas novamente, não houve sentença condenatória no caso que chegou a ser levado ao Tribunal do Júri.