Justiça

Defesa de Claudinho Serra reafirma pedido de liberdade e propõe tornozeleira eletrônica

Tiago Bunning destaca à Justiça que seu cliente é primário, possui residência fixa e não representa risco de fuga

19 ABR 2024 • POR Vinícius Santos • 07h43
Vereador Claudinho Serra - Foto: Divulgação

Tiago Bunning, advogado de Cláudio Jordão de Almeida Serra, o "Claudinho Serra", reafirmou sua solicitação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) pela liberdade de seu cliente. Serra foi preso em 3 de abril como parte da Operação Tromper, conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) e o Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), com autorização judicial.

Ele já está há duas semanas na cadeia. O pedido de liberdade de Claudinho Serra, vereador em Campo Grande, foi inicialmente negado pelo TJMS. Agora, o caso será avaliado pela 2ª Câmara Criminal de forma colegiada, que também analisará os méritos que levaram à sua prisão.

Serra é acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul de liderar uma organização criminosa que desviava recursos públicos e fraudava licitações na Prefeitura de Sidrolândia, onde a prefeita é Vanda Camilo (PP), sua sogra. Além de Serra, outras sete pessoas estão detidas sob suspeita de participação nos mesmos crimes.

Em memoriais protocolado no TJMS em 18 de abril de 2024, Tiago Bunning argumentou que não há justificativa atual para a prisão preventiva de seu cliente. Ele contestou os fundamentos utilizados pelo magistrado, afirmando que os eventos que embasaram a prisão ocorreram em 2022 e início de 2023, enquanto a prisão foi decretada apenas em abril de 2024, após mais de um ano.

Bunning ressaltou que Serra e os demais investigados foram exonerados de cargos na Prefeitura de Sidrolândia, onde supostamente ocorreram os crimes, e que todos os contratos com empresas investigadas foram cancelados pelo Poder Executivo. Ele destacou ainda que Serra é primário, com bons antecedentes, residência fixa em Campo Grande e uma família dependente de seus cuidados, o que afasta qualquer risco de fuga.

A defesa solicitou a substituição da prisão preventiva por medidas alternativas, como monitoramento eletrônico [tornozeleira] e pagamento de fiança, se necessário. O caso aguarda decisão dos desembargadores.

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