Morto no Danúbio Azul era apontado como comparsa de serial killer condenado na Capital
Antes do assassinato desta madrugada, Jader já havia sofrido duas tentativas de homicídio
8 FEV 2025 • POR Sarah Chaves • 11h50
Jader Alves Corrêa de 39 anos, morto na madrugada deste sábado (8), depois de ser agredido e esfaqueado por um grupo de pessoas, já havia sentado no banco dos réus e sofrido tentativa de homicídio outras duas vezes.
Jader era apontado como comparsa do serial killer Luiz Alves Martins Filho, o “Nando”, autor de ao menos 16 mortes, maioria mulheres, na região do Danúbio Azul, com 10 ossadas encontradas pela Polícia em seu “cemitério particular”.
Nando foi acusado pela morte de Ana Cláudia Marques, 37 anos em 2016, mas só pegou 2 anos de prisão por ocultação do cadáver e acusou Jader Alves de ser o autor. Segundo o serial killer e outro comparsa, Jean Marlon Dias Domingues, também acusado, Jader teria espancado a mulher com uma barra de ferro e os outros dois só teriam ajudado com a ocultação de cadáver.
Na época, Jader foi absolvido por falta de provas pela morte de Ana Claudia.
Ainda em 2016, Jader Alves foi alvo de tentativa de homicídio, sendo atingido por seis tiros por Joel Lacerda Avelino, que acreditava que Jader escondeu a traição praticada pela mulher de um presidiário. Na ocasião, Jader se recuperou após uma cirurgia na Santa Casa.
Em 2020 Jader teve o pulmão perfurado durante um ataque a facadas, mas foi socorrido ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Nova Bahia, se recuperando em seguida.
Na madrugada deste sábado, Jader não teve a mesma sorte e acabou morrendo. Ao reconhecer o corpo, o padrasto informou à Polícia Civil, que o enteado era usuário de drogas e tinha várias inimizades no bairro.