Caso Aysla e Silas: motorista suspeito de envolvimento permanece preso, decide TJMS
George Edilton Dantas Gomes sofre novo revés; desembargadores consideram que a prisão está fundamentada na "garantia da ordem pública"
10 FEV 2025 • POR Vinícius Santos • 08h49
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de George Edilton Dantas Gomes, motorista de aplicativo acusado de ajudar na fuga dos assassinos de Aysla Carolina de Oliveira Neitzke e Silas Ortiz, ambos de 13 anos, mortos em maio de 2024, no bairro Jardim das Hortências, em Campo Grande.
Preso desde 7 de maio de 2024, George tentou a liberdade por meio de habeas corpus, mas o pedido foi negado. O TJMS destacou que a prisão está fundamentada na “garantia da ordem pública” e que “eventuais circunstâncias subjetivas favoráveis, por si sós, não são suficientes para afastar a necessidade da constrição cautelar”.
George é acusado de ter facilitado a fuga dos atiradores e de saber do plano criminoso. A Justiça determinou que ele e outros quatro réus vão a júri popular:
- - Kleverton Bibiano Apolinário da Silva – Mandante do crime, agiu de dentro da prisão.
- - João Vitor de Souza Mendes – Autor dos disparos.
- - Nicollas Inácio Souza da Silva – Piloto da moto usada no crime.
- - Rafael Mendes de Souza – Deu apoio logístico.
- - George Edilton Dantas Gomes – Ajudou na fuga.
Eles respondem por homicídio qualificado, tentativa de homicídio, receptação e posse ilegal de armas. O crime aconteceu durante uma tentativa de homicídio contra Pedro Henrique Silva Rodrigues, que sobreviveu após ser ferido na perna. Aysla Carolina e Silas Ortiz foram vítimas de balas perdidas. O caso segue tramitando na Justiça.
Os crimes atribuídos ao grupo incluem homicídio qualificado por motivo torpe e meio que impossibilitou a defesa das vítimas, tentativa de homicídio, receptação, posse ilegal de arma de fogo e porte de arma de uso restrito. Todos os acusados seguem presos.
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