Justiça

Moraes desbloqueia parcialmente salário de investigado pela morte de Marielle

Marco Antônio de Barros Pinto, inspetor da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, é acusado de ter atuado para obstruir as investigações sobre o assassinato da vereadora

10 FEV 2025 • POR Pedro Molina • 19h26
Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o desbloqueio parcial, de 30%, do salário de Marco Antônio de Barros Pinto, inspetor da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro que é um dos investigados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco.

Investigação da Polícia Federal apontou que Marco Antônio, que era chefe de investigações e subordinado graduado de Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios na época do crime, teria atuado para obstruir as investigações e afastar qualquer suspeita dos irmãos Brazão, apontados como mandantes do assassinato.

As contas de Marco foram bloqueadas em março do ano passado, e em abril, Moraes autorizou o pagamento de um salário mínimo.

A defesa do inspetor pediu o desbloqueio total do salário, mas teve a autorização apenas para o parcial.

Em sua decisão, Moraes considerou que “da análise dos gastos mensais do investigado, visualiza-se a existência de despesas que não podem ser consideradas de primeira necessidade ou compatíveis com sua realidade econômica”.

O oficio com a decisão foi enviado ao Banco Central.

 

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