CNJ repudia agressão à servidora do TJ durante cumprimento de ordem judicial
Conselho Nacional de Justiça se manifestou, condenando o ato de violência e exigindo medidas urgentes para responsabilizar o agressor
10 MAR 2025 • POR Vinícius Santos • 12h55
No dia 8 de março, enquanto cumpria um mandado judicial em Ibirité, cidade localizada a 21 km de Belo Horizonte, a oficial de Justiça Maria Sueli Sobrinho foi agredida. O ataque ocorreu no Dia Internacional da Mulher, o que tornou o caso ainda mais grave, pois envolveu uma mulher que estava desempenhando sua função pública.
Em nota, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) manifestou repúdio à agressão e destacou a gravidade do ocorrido, considerando não só a violência contra a Justiça, mas também a violência de gênero. O CNJ reafirmou que qualquer tipo de agressão contra mulheres é inaceitável e deve ser combatido com firmeza.
A entidade expressou solidariedade à servidora e pediu a apuração rápida do caso, com a responsabilização do agressor. O Departamento Nacional de Polícia Judicial do CNJ foi acionado e irá acompanhar o andamento das investigações junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Confira:
"O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) repudia veementemente a agressão sofrida pela oficial de justiça Maria Sueli Sobrinho enquanto trabalhava, neste sábado, dia 8 de março. A servidora pública do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi agredida durante o cumprimento de um mandado judicial na cidade de Ibirité, que fica cerca de 21 km de Belo Horizonte.
Além de ser uma agressão à Justiça, o caso se torna tanto mais grave por constituir, também, agressão contra uma mulher que desempenhava o seu trabalho. Todo tipo de agressão às mulheres é inadmissível e não pode ser tolerado. E este caso é ainda mais chocante por ter ocorrido no Dia Internacional das Mulheres, data que simboliza a luta por igualdade, respeito e contra a discriminação.
O CNJ se solidariza à servidora Maria Sueli e confia na apuração rápida e eficaz desse crime, com a devida responsabilização do agressor. O Departamento Nacional de Polícia Judicial do CNJ foi acionado e acompanhará o caso junto com o TJMG".
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