Réu por morte de corredora tenta desclassificar acusação e arrola 13 testemunhas
João Vitor Fonseca Vilela responde ao processo em liberdade, com audiências já marcadas pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos
16 ABR 2025 • POR Vinícius Santos • 12h22
A defesa de João Vitor Fonseca Vilela, estudante de Medicina de 22 anos acusado de atropelar e matar a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, em Campo Grande, arrolou 13 testemunhas para serem ouvidas em audiências marcadas para os dias 13 de maio, às 16h30, e 10 de junho, às 14h30. O caso aconteceu no dia 15 de fevereiro deste ano.
As testemunhas foram indicadas para atuar em favor do acusado, que também feriu outra mulher no acidente, Luciana Timóteo da Silva Ferraz. O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, determinou que a defesa qualifique as testemunhas.
A defesa de João Vitor sustenta que ele não teve intenção de matar e pede a desclassificação da acusação de homicídio doloso para culposo, quando não há intenção. Segundo o advogado, não há provas de que o réu tenha assumido o risco de provocar o resultado (dolo eventual). Afirma que o jovem não agiu com dolo eventual e prometem apresentar um contra laudo sobre o local do acidente.
Em liberdade - João Vitor ficou preso por mais de 30 dias, sendo solto por decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). Ele responde ao processo em liberdade, sob cumprimento de medidas cautelares.
Entre as obrigações estão: comparecimento periódico ao juízo, comunicação prévia de mudança de endereço ou ausência por mais de oito dias, proibição de dirigir veículos e de frequentar locais que vendam bebidas alcoólicas. O acusado também deve manter advogado constituído no processo.
O caso segue em andamento na Justiça.
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