Onça que matou 'Jorginho' pode estar doente ou idosa, afirma secretário-adjunto
Suposta condição pode ter contribuído para animal se aproximar de um humano
23 ABR 2025 • POR Carla Andréa • 18h20
A Polícia Militar Ambiental (PMA), que investiga o ataque de onça-pintada que vitimou Jorge Ávalo, de 60 anos, o "Jorginho", na última segunda-feira (21), em Mato Grosso do Sul, acredita que o animal esteja com a saúde debilitada.
Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23), na sede do 1º Batalhão da Polícia Militar Ambiental, o secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Arthur Hoffig, disse que a suspeita foi levantada após relatos de moradores sobre o comportamento da onça, que será avaliada caso o felino seja encontrado.
Segundo Hoffig, existe a hipótese de que o animal esteja “velho ou doente”, o que pode ter contribuído para a aproximação incomum com seres humanos. “Uma onça-pintada em boas condições geralmente evita o contato. Esse comportamento pode ser reflexo de algum comprometimento físico ou mental”, afirmou.
Equipes especializadas do Instituto Homem Pantaneiro, Imasul, PMA (Polícia Militar Ambiental) e Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) estão na região do Touro Morto, realizando buscas. Armadilhas e câmeras de monitoramento foram instaladas para tentar capturar o animal com segurança.
Caso a onça seja localizada, o protocolo prevê uma avaliação veterinária completa. “Se for confirmada a suspeita de que está doente, ferida ou incapaz de viver em ambiente natural, ela poderá ser levada ao Cras, onde passará por tratamento e reabilitação”, explicou Hoffig.
A prioridade, segundo as autoridades ambientais, é garantir a segurança da população local e preservar o equilíbrio do ecossistema.
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