Meio Ambiente

PMA instala câmeras no Pantanal para monitorar onças e reforçar segurança

Esta é uma nova fase de monitoramento e tem como foco a região do Touro Morto

29 ABR 2025 • POR Carla Andréa • 15h40
Câmeras trap - Divulgação/PMA

Após a morte de Jorge Ávalos, de 60 anos, atacado por uma onça-pintada no último dia 21, a Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul (PMA), em parceria com o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), deu início a uma nova fase de monitoramento e proteção da fauna silvestre no Pantanal, com instalação de câmeras.

O foco especial está na região de Touro Morto, onde "Jorginho" foi atacado e morto. A ação faz parte de um conjunto de medidas de conservação ambiental coordenadas pelo Governo do Estado. 

A partir desta semana, serão instaladas câmeras trap — armadilhas fotográficas — em pontos estratégicos da região.

O objetivo é reforçar a fiscalização, ampliar a segurança de moradores, pescadores e turistas, e subsidiar pesquisas científicas sobre o comportamento, a distribuição e a população das espécies nativas.

Além de apoiar os estudos técnicos, as imagens captadas pelas câmeras serão utilizadas como ferramenta de combate a crimes ambientais, especialmente à caça ilegal e à prática da ceva, que são proibidas pela Lei Federal nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais.

Segundo a PMA, a iniciativa também busca prevenir incidentes envolvendo animais silvestres e conscientizar a população sobre a importância do respeito à vida animal e ao equilíbrio ecológico. Em comunicado, a corporação reforça orientações importantes:

"Para evitar acidentes, mantenha distância dos animais silvestres — eles não são animais de estimação. Em hipótese alguma alimente esses animais. Além de ser crime ambiental, a prática pode alterar seu comportamento natural e comprometer o ecossistema."

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