Polícia

Grupo que furtou quase R$ 60 mil da Instituição Juliano Varela é alvo de operação

Ao todo, três pessoas foram presas no estado de São Paulo; os outros investigados estão sendo monitorados

5 MAI 2025 • POR Brenda Assis • 17h54

Após um furto de aproximadamente R$ 60 mil da Associação Juliano Varela, instituição filantrópica sem fins lucrativos, com sede em Campo Grande, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por intermédio do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) deflagrou a operação 'Juliano Varela', cumprindo mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão temporária, em cidade do estado de São Paulo. 

Conforme as informações policiais, a operação foi realizada com apoio da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), do Grupo de Operações Especiais (GOE) de São Bernardo do Campo e da Divisão de Investigações Gerais (DIG) de Botucatu.

As investigações começaram após as autoridades serem informadas sobre o crimes contra a instituição, que presta atendimento especializado a pessoas com Síndrome de Down, Autismo, Microcefalia e outras deficiências.

O valor havia sido destinado à entidade pelo Fundo Municipal de Saúde. Segundo o Garras, os criminosos utilizaram dispositivos eletrônicos e informáticos para acessar a conta bancária da associação e furtado o valor. 

As apurações revelaram a existência de uma associação criminosa, composta por pelo menos seis indivíduos, todos residentes no Estado de São Paulo, com histórico de envolvimento em fraudes bancárias há mais de duas décadas. Apenas nos últimos cinco anos, foram detectadas movimentações financeiras suspeitas superiores a R$ 30 milhões ligadas ao grupo.

Com base nas provas reunidas, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária. Três dos alvos foram localizados e presos, sendo um em Botucatu, um na Capital São Paulo e outro em Diadema. Os demais investigados não foram localizados, mas continuam sendo monitorados pelo Núcleo de Inteligência do Garras.

Durante as diligências, foram apreendidos celulares, computadores, notebooks e cartões de memória, equipamentos compatíveis com os utilizados na prática dos crimes investigados.