Educação

Projeto de MS irá representar o Brasil em feira de ciências e engenharia nos EUA

O grupo, do IFMS de Nova Andradina, propôs uma pesquisa com uso de espectroscopia infravermelha para identificar fungos em pastagens do cerrado sul-mato-grossense

9 MAI 2025 • POR Brenda Assis • 11h24
A feira será realizada de 10 a 16 de maio em Columbus, Ohio - Foto: Maristela Cantadori, Comunicação Fundect

Um projeto feito por estudantes e professores do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), foi selecionado para representar o Brasil na ISEF (Regeneron International Science and Engineering Fair), a maior feira pré-universitária de ciência e engenharia do mundo, que ocorrerá de 10 a 16 de maio em Columbus, Ohio (EUA).

A pesquisa, que propõe o uso de espectroscopia infravermelha para identificar fungos em pastagens do cerrado sul-mato-grossense, foi contemplada pelo PICTEC (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica), uma iniciativa da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul) que apoia projetos científicos em escolas públicas do estado.

O projeto do IFMS, intitulado “Espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier como ferramenta para identificação de fungos em pastagens no cerrado sul-mato-grossense”, é coordenado pela professora Grazieli Suszek e desenvolvido pelos estudante José Vitor Balasso e Tailaine Gomes Lima, do curso técnico integrado em Agropecuária do Campus Nova Andradina. A pesquisa busca novos meios de detectar fungos, contribuindo para o manejo agrícola da região.

O que é o PICTEC?

O PICTEC é um programa da Fundect, vinculada à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), que visa despertar a vocação científica e tecnológica entre estudantes e professores do ensino médio da Rede Estadual de Ensino, do Instituto Federal e do Colégio Militar de Mato Grosso do Sul.

Na sua quarta edição, o programa ampliou o número de projetos contemplados, passando de 200 para 250, totalizando até 1.250 bolsas distribuídas entre professores e alunos.

Cada projeto é coordenado por um professor que recebe uma bolsa mensal de R$ 800 e pode orientar até quatro estudantes, cada um com bolsa de R$ 400 mensais, durante 12 meses. As áreas de pesquisa abrangem temas como Agronegócio, Bioeconomia, Biotecnologia, Cidades Inteligentes, Energias Renováveis, Biodiversidade, Saúde Animal, Saúde Humana, Tecnologias Sociais e Assistivas.