Ex-presidente da Assomasul é alvo do MP por suspeita de "farra das diárias"
Promotora de Justiça Mariana Sleiman determinou que hotéis informe quem pagou despesas de viagens, inclusive pede notas fiscais
12 MAI 2025 • POR Vinícius Santos • 09h55
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou um Inquérito Civil para apurar possível uso indevido de recursos públicos por parte do ex-prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB), que também presidiu a Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul).
Segundo a Promotoria, a investigação busca esclarecer se Valdir recebeu diárias pagas pela Prefeitura de Nioaque, mesmo tendo despesas de hospedagem e alimentação custeadas simultaneamente pela Assomasul. A prática teria ocorrido durante viagens a Campo Grande e Brasília, sob o argumento de participação em reuniões da entidade.
A abertura do inquérito ocorreu após denúncia feita à ouvidoria do MPMS, apontando que o ex-prefeito estaria recebendo diárias em duplicidade – uma da Prefeitura e outra da Assomasul – para cobrir os mesmos gastos.
Como parte das diligências, a promotora de Justiça Mariana Sleiman determinou o envio de ofícios ao Hotel Meliá e ao restaurante Fogo de Chão, ambos em Brasília. Os estabelecimentos devem informar, em até 15 dias úteis, todas as vezes que Valdir se hospedou ou consumiu no local desde 2021, incluindo comprovantes de pagamento, notas fiscais e identificação de quem custeou as despesas.
O inquérito segue em tramitação na 1ª Promotoria de Justiça e novas medidas devem ser adotadas após o recebimento das informações solicitadas.
Outro lado – O JD1 Notícias tenta contato com Valdir Couto de Souza Júnior e mantém o espaço aberto para eventual manifestação.
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