Justiça

Caso do PM morto pelo Choque durante roubo de droga é arquivado pelo MP

Jorcinei Júnior Sabala Gil da Silva também morreu no tiroteio; a investigação apontou que os policiais reagiram após serem recebidos a tiros durante a ocorrência de tráfico

13 MAI 2025 • POR Vinícius Santos • 11h23
Os policiais militares do 10° Batalhão, cabo Almir Figueiredo Barros e 2° sargento Laércio Alves dos Santos, faziam parte do esquema auxiliando até na escolta e no sequestro do motorista do caminhão - Foto: Reprodução

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) pediu o arquivamento da investigação sobre a morte do cabo da Polícia Militar, Almir Figueiredo Barros Junior, e do civil Jorcinei Júnior Sabala Gil da Silva. Ambos morreram em 21 de junho de 2024, após confronto armado com policiais do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque), na região da Vila Romana, em Campo Grande.

Segundo o promotor José Arturo Iunes Bobadilla Garcia, o pedido de arquivamento foi feito com base nos artigos 18 e 28 do Código de Processo Penal. Caso algum familiar das vítimas queira recorrer, poderá acionar a 18ª Promotoria de Justiça no prazo de 30 dias.

Conforme a investigação, Almir e Jorcinei participaram de uma tentativa de roubo de drogas de uma quadrilha rival. No mesmo caso, o policial Laércio Alves dos Santos foi preso e depois expulso da corporação. Ele atuava junto com Almir e outros suspeitos, e havia participado do sequestro de um caminhoneiro que transportava drogas pela BR-262.

Durante a ação do BPChoque, os policiais foram recebidos a tiros ao chegarem em uma chácara, e revidaram. Os dois baleados foram socorridos, mas morreram. O caso foi investigado pela própria Polícia Militar, por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM), que concluiu que houve resistência por parte dos abordados e confronto armado. 

O laudo pericial confirmou que Almir e Jorcinei atiraram contra os policiais. O IPM apontou que os agentes do Choque agiram dentro da legalidade, em legítima defesa, e que a resposta foi proporcional à agressão. Com isso, o MP considerou que não houve crime ou infração por parte dos policiais envolvidos e solicitou o encerramento do caso.

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