Outras quatro entidades devem ser investigadas por fraude no INSS
AGU não divulgou o valor arrecadado durante o período em que as fraudes aconteceram
16 MAI 2025 • POR Pedro Molina • 19h21
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou nesta sexta-feira (16) que outras quatro entidades associativas devem ser incluídas no processo por possíveis fraudes em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A AGU já havia pedido à Justiça Federal, na semana passada, o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens de 12 entidades associativas. “Neste momento, nós temos 12 entidades, é possível que a gente já estabeleça um lote de mais quatro entidades, pelo menos”, disse o ministro ao portal Agência Brasil.
Não foi revelado o valor arrecadado por essas entidades e nem o valor a ser bloqueado.
O escândalo veio à tona após a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, em abril, a Operação Sem Desconto, que apura uma série de descontos irregulares via folha de pagamentos do INSS, de mensalidades de entidades associativas de aposentados e pensionistas.
Segundo o ministro, um grande volume de entidades foram criadas, a partir de 2019, com o propósito de fraudar os descontos, ou seja, não oferecem nenhum benefício para o associado.
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