Brasil

Expulso da Bolívia, sucessor de Marcola 'passa' por MS antes de ser levado para o DF

Devido à proximidade, Corumbá foi colocada como escala para Tuta ser levado ao Presídio Federal de Brasília

19 MAI 2025 • POR Luiz Vinicius • 08h54
Polícia Federal fez a escolta - Divulgação/PF

Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, sucessor de Marcola e líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi expulso da Bolívia neste domingo (18) e foi entregue para a Polícia Federal em Corumbá - que faz fronteira com o país vizinho.

Com forte esquema de segurança, o líder da facção criminosa foi entregue aos agentes e foi transferido para a Penitenciária Federal em Brasília, no Distrito Federal. O objetivo é isolar lideranças criminosas e presos de alta periculosidade.

Em ação conjunta com a Polícia Federal, agentes da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia prenderam Marcos Roberto de Almeida, na noite desta sexta-feira (16), em Santa Cruz de la Sierra.

Condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, ele constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.

A prisão ocorreu após Marcos Roberto comparecer a uma unidade policial boliviana para tratar de questões migratórias, apresentando um documento falso em nome de Maicon da Silva –cujas informações também já constavam no banco internacional de dados.

O agente boliviano acionou um oficial da Polícia Federal brasileira que atua em Santa Cruz de La Sierra, que, por sua vez, mandou a informação para a central da Interpol em Brasília. Com o cruzamento de dados biométricos, os agentes brasileiros confirmaram que se tratava de um foragido da Justiça.

A partir da confirmação de sua verdadeira identidade, ele foi detido pela Força Especial de Luta Contra o Crime Organizado na Bolívia.