Polícia

Polícia analisa para qual presídio enviar homem que matou esposa e filha esganadas na Capital

Temor é que chegada do criminoso em uma unidade resulte em uma revolta dos detentos

27 MAI 2025 • POR Pedro Molina e Brenda Assis • 16h20
João Augusto Borges e sua filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, morta por ele - Foto: Reprodução/Redes sociais

Apesar da prisão de João Augusto Borges, responsável pelas mortes de Vanessa Eugênia Medeiros e sua filha, Sophie Eugênia Borges, de 10 meses, os policiais ainda analisam para onde devem enviar o criminoso, buscando evitar agitação entre os detentos, dada a natureza do crime.

O delegado Rodolfo Daltro explicou que muitos presos não aceitariam a natureza do crime cometido por João, o que poderia resultar em uma revolta na unidade, dada a brutalidade da morte da mulher e criança.

"Os presos não aceitam o que ele fez ali, então nós estamos conversando aí com os nossos superiores para ver em qual unidade que ele ficará, porque assim, o problema é que ocorreu até uma revolta na unidade em razão da brutalidade do crime, se tratando de um pai que matou a filha esganada", explicou o delegado.

Durante depoimento, João demonstrou extrema frieza ao relatar como teria cometido o crime, além de reforçar que a motivação do crime seria evitar o pagamento da pensão em caso de um divórcio.

"Ele não queria terminar o relacionamento para não ter que pagar pensão para a ex-mulher em relação à criança", explicou Daltro em coletiva à imprensa sobre o caso.

O delegado ressaltou a brutalidade do crime, com o pescoço das vítimas apresentando sinais de estarem fraturados, dada a força exercida por João durante o assassinato de Vanessa e Sophie.

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