Grupo de "extermínio" que cobrava para matar ministros é detido pela Polícia Federal
A tabela de preços cobrados variava de R$ 100 mil se a vítima fosse deputado, a R$ 250 mil se fosse magistrado do STF
28 MAI 2025 • POR Sarah Chaves • 12h23
Cinco integrantes de uma "agência de extermínio" que cobrava R$ 250 mil para monitorar e matar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram presos nesta quinta-feira (28), em ação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Cristiano Zanin.
A tabela de preços cobrados variava de R$ 100 mil se a vítima fosse deputado, a R$ 250 mil se fosse magistrado do STF. Senadores valiam R$ 150 mil. Autodenominada "Comando C4" (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos), agência era composta por civis e militares da ativa e da reserva.
A investigação sobre venda de sentenças por servidores do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso culminou na descoberta do grupo. O processo tramita em sigilo.
O advogado Roberto Zampieri, figura central do esquema, foi morto a tiros no Mato Grosso por essa mesma organização, segundo fontes da PF a par do caso.
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