Juiz decreta prisão e acusado de matar PM aposentado e neto nas Moreninhas se entrega
A prisão temporária de Guilherme Urbanek da Rocha foi decretada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos após solicitação da Polícia
28 MAI 2025 • POR Vinícius Santos • 14h20
Guilherme Urbanek da Rocha, de 23 anos, se apresentou espontaneamente à Polícia Civil de Campo Grande na manhã desta quarta-feira (28), sendo apontado como um dos envolvidos no assassinato de Nelson Carvalho Vieira, de 69 anos, e Denner Vieira Vasconcelos, de 21, ocorrido no Bairro Moreninhas, em Campo Grande. O crime foi registrado na noite do último sábado (24).
Segundo as informações policiais, avô e neto estavam sentados na varanda da residência localizada na Rua Anacá quando dois suspeitos chegaram em uma motocicleta Honda Biz branca. O passageiro desceu do veículo e efetuou diversos disparos em direção a Denner. O avô, policial militar aposentado, tentou intervir e acabou sendo atingido também. Ambos morreram no local.
No dia seguinte ao duplo homicídio, Guilherme Urbanek se apresentou na delegacia, acompanhado de um advogado. Durante o depoimento, ele apontou para os investigadores o local onde estava a arma de fogo supostamente utilizada no crime. No entanto, como não havia situação de flagrante, ele foi liberado.
A investigação do caso seguiu sob responsabilidade da Polícia Civil e resultou em pedido de prisão temporária contra o suspeito. A ordem foi expedida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.
Nesta quarta-feira (28), Guilherme voltou a se apresentar, desta vez no Cepol (Centro Integrado de Polícia Especializada), onde teve a prisão formalizada em cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
Conforme apuração da reportagem, a motivação do crime pode estar relacionada a um possível ato de vingança. Em 15 de janeiro de 2024, o irmão de Guilherme, Gustavo Adorno Urbanek, de 17 anos, foi executado a tiros na Avenida Macabá, também na região das Moreninhas III. A polícia apura se os dois crimes têm ligação entre si, mas ainda não há confirmação oficial sobre o vínculo entre os casos.
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