Justiça

Foragido há anos por crime brutal no Nova Lima é capturado em Pernambuco

Maxsuel Bruno da Silva, o "Maquito", foi condenado por matar Leonardo Lescano, de 23 anos, e esconder o corpo em uma fossa, em 2020

12 JUN 2025 • POR Vinícius Santos • 13h51
Mandado de prisão contra Maquito é válido até julho de 2063 - - Reprodução

Maxsuel Bruno da Silva, conhecido como “Maquito”, foi preso na última terça-feira (10), no município de Caruaru, no estado de Pernambuco. A prisão foi realizada pela Polícia Federal. Maxsuel foi condenado a 16 anos e 9 meses de prisão pelo assassinato de Leonardo Gomes Lescano, de 23 anos, ocorrido em junho de 2020, no bairro Nova Lima, em Campo Grande.

O crime - Segundo a Justiça, o crime foi motivado por uma dívida de R$ 100. Leonardo foi surpreendido e morto com um golpe perfurocortante. Após o homicídio, o corpo foi escondido em uma fossa. A vítima foi dada como desaparecida e localizada dias depois já sem vida.

Decisão da Justiça - A Justiça entendeu que o crime foi praticado por motivo torpe e de forma que impossibilitou qualquer chance de defesa da vítima. Maxsuel foi responsabilizado por ter dado o golpe fatal e condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Audiência de custódia - Após ser capturado, Maxsuel passou por audiência de custódia. O juiz Altino Conceição da Silva, do Judiciário de Pernambuco, determinou o recolhimento do preso na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, onde ele deve permanecer até nova decisão. O magistrado também determinou que a Justiça de Campo Grande fosse informada sobre a prisão.

Julgamento por videoconferência - O julgamento de Maxsuel ocorreu em 11 de abril deste ano. Mesmo com mandado de prisão em aberto, ele participou da sessão por videoconferência. Durante o interrogatório, fez uso do direito de permanecer calado. Ao final do julgamento, não apareceu na tela para acompanhar a leitura da sentença.

Segundo envolvido no crime - Outro acusado de participação no caso é Iago Romão de Almeida, conhecido como “Neguinho” ou “Chipa”. Ele teria ajudado a esconder o corpo de Leonardo. 

Iago também ficou foragido por um período e foi preso em março de 2024. A defesa tentou impedir o julgamento, mas o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) manteve a decisão. Ele segue preso e será julgado em data a ser definida.

Antecedentes criminais - Maxsuel Bruno da Silva já possui outras passagens pela polícia, incluindo tráfico de drogas, lesão corporal, porte de drogas e direção sem habilitação.

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