Polícia

Com equipes in-loco, "Operação Wifi" intensifica vigilância sobre monitorados na Capital

A ação teve como principais focos casos relacionados à Lei Maria da Penha, descumprimento de medidas judiciais e mandados de prisão em aberto

19 JUN 2025 • POR Sarah Chaves, com assessoria • 17h14
Foto: Sejusp

Mobilizando 30 policiais penais, a "Operação Wifi", coordenada pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), teve 50 alvos monitorados na noite de ontem (18), na ação que reforçou o trabalho rotineiro e teve como ponto de concentração principal o bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

A operação teve como principais focos casos relacionados à Lei Maria da Penha, situações de descumprimento de medidas judiciais e mandados de prisão em aberto por violações das determinações impostas para o monitoramento eletrônico.

O nome da operação surgiu de uma expressão comum entre os próprios monitorados, que costumam se referir à tornozeleira eletrônica como “Wi-Fi”, em alusão à constante vigilância e monitoramento remoto.

Durante a operação, foram realizadas visitas de fiscalização in loco, orientações aos monitorados e verificações em tempo real de possíveis violações do perímetro permitido de circulação.

A Operação Wi-Fi tem caráter macro e simultâneo, com atuação em diferentes pontos da cidade e reforço de policiais penais que atuam também não em outras frentes da instituição, enquanto as fiscalizações rotineiras são feitas através do GAFIP (Grupamento de Ações e Fiscalização Penitenciária), vinculado à UMMVE (Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual).

O diretor-geral da Polícia Penal, Anderson Moreno, ressaltou o caráter preventivo da operação e a importância do trabalho integrado com o Poder Judiciário.
“A atuação direta e ostensiva da Polícia Penal evita que situações de risco evoluam. Esse contato próximo e a resposta imediata fortalecem o cumprimento das leis e oferecem mais segurança à sociedade, especialmente para vítimas de violência doméstica”, afirmou.

Moreno explicou que a ação é também uma forma de reforçar as orientações  e mostrar aos monitorados que a Polícia Penal está acompanhando de forma efetiva e que devem cumprir as determinações.