Justiça

Acusada de matar ex-cunhado para proteger irmã não vai a júri popular, determina Justiça

A análise dos autos levou o magistrado a entender que não houve a vontade de causar a morte da vítima

27 JUN 2025 • POR Vinícius Santos • 13h22
Foto: Ilustrativa - TJMS

Naira Graziella Salgado Grigoletto, acusada de matar o ex-cunhado Jheferson Luiz Nogueira Paixão, o “Alemão”, não será levada a júri popular. A decisão é do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

O caso ocorreu entre a noite de 22 e a madrugada de 23 de outubro de 2022, na Rua Pridiliano Rosa Pires, no bairro Mata do Jacinto. Naira chegou a ser denunciada por homicídio qualificado, sob acusação de ter atirado para proteger a irmã, que era ex-companheira da vítima.

No entanto, o promotor de Justiça José Arturo Iunes Bobadilla Garcia pediu a desclassificação do crime, por entender que não ficou comprovada a intenção de matar — o chamado “animus necandi”. Segundo o promotor, não foi identificada “intenção homicida” na ação da acusada.

O juiz acolheu o pedido e justificou que, ao analisar os autos, não encontrou elementos que indicassem que a acusada desejava o resultado morte. “Ao que tudo indica, o único disparo efetuado pela acusada se deu para intimidar o ofendido e fazê-lo deixar o local, já que estava ameaçando as pessoas ali presentes”, destacou na decisão.

Com a desclassificação, o caso será julgado por um juiz singular, e não mais pelo Tribunal do Júri.

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