Antes de acidente fatal, Diogo Jota foi aconselhado a não viajar de avião
O jogador tinha acabado de passar por uma cirurgia no pulmão e um voo levaria à risco de morte
3 JUL 2025 • POR Sarah Chaves, com CNN • 14h00Morto durante um acidente na madrugada em Zamora, na região norte da Espanha, o atacante Diogo Jota, do Liverpool estava recém-operado do pulmão e foi desaconselhado por médicos a fazer uma viagem de avião entre a Espanha e a Inglaterra.
A viagem de avião gera risco de complicações causadas pela pressão interna da aeronave no corpo do atleta, por isso os profissionais sugeriram outro método de transporte. O recomendado é aguardar entre 10 a 15 dias para fazer o voo após uma cirurgia pulmonar.
“Em situações extremas, como uma despressurização repentina da cabine, a queda brusca da pressão pode provocar uma expansão acelerada dos gases no tórax, levando à compressão grave dos pulmões, colapso respiratório e óbito”, comentou o doutor Mário Claudio Ghefter, diretor do Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo em entrevista à CNN.
O médico explica que, após uma cirurgia pulmonar, “é possível que uma pequena quantidade de ar residual fique retida fora do pulmão, mas ainda dentro da cavidade torácica. Durante um voo, com o aumento da altitude, a pressão atmosférica diminui — mesmo com a cabine pressurizada — o que pode fazer esse ar residual se expandir. Além do risco de óbito, o voo não recomendado pode causar pneumotórax , que é “a presença de ar na cavidade pleural que pode comprimir o pulmão e dificultar a respiração, levando à insuficiência respiratória”.
Diogo Jota se apresentaria nesta quinta ou sexta-feira (4) ao Liverpool para retomar as atividades após um período de férias. Ele deixa três filhos.
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